A Migração Em Pamatácuaro. A Participação E O Investimento Dos ‘filhos Ausentes’
nas últimas décadas, os estudos a respeito da atual migração rural indígena em várias cidades do México, demonstraram que o transporte migratório não necessariamente significou uma ruptura com a pertença à comunidade de origem. Ao oposto, verificou-se que os que migram desenvolvem um significado de pertença comunitária entre os dois espaços e estabelecem constantes trocas materiais e simbólicas entre uma origem e um destino.
por esse movimento permanente de pessoas e todo o tipo de recursos se redefinem em tão alto grau as fronteiras físicas como as simbólicas, como esta de as formas de legitimar a liga entre ambos os espaços. Nos centros urbanos, as fronteiras grupais se constroem a começar por uma liga que faz alusão ao território de origem, sempre que que pela zona há que renovar a ideia comunitária por intervenção de constantes viagens e participação económica e social. Agora, os limites grupais não se referem a um território geográfico delimitado, no entanto ampliado e diversificado em numerosos destinos, onde interessa reforçar laços grupais com valores compartilhados e transferidos todo o tipo de recursos.
Guadalajara se tornou o destino preferencial por tua proximidade com o estado de Michoacán e por ser um centro de abastecimento e comercial relevante para todo o estado de Jalisco. O corrimento migratório dos purépechas provenientes de Pamatácuaro para Guadalajara começou pela década de 70, como uma resposta à pobreza e inexistência de expectativas no ambiente natal. Caracterizou-Se por ser uma migração familiar em que se mudaram em conjunto com pais e filhos pra começar o negócio da venda. Os pioneiros do método migratório foram os que abriram o caminho, percorreram o negócio, localizaram mercadorias de ocasião e locais estratégicos de venda, e, logo em seguida, transformaram-se em vendedores atacadistas que proporcionavam a mercadoria para outros conterrâneos.
A rede comercial foi se consolidando à capacidade que se mudaram mais conterrâneos e parentes e se ampliaram e fortaleceram negócios. Atualmente são por volta de mil membros que se instalaram principalmente nos municípios de Guadalajara e Tlaquepaque, e, por esse último, em inúmeras colônias periféricas, caracterizadas por elevados índices de marginalização e pobreza.
- 23 Ver também
- Primeira aparição: Loner
- Minha pequena louca (1988)
- Instituiu o Departamento de Antropologia
- grau: gama[44]
- Abr.2009 | 13:Trinta e oito
Constituem um grupo fortemente corporativo que desenvolveu uma especialidade ocupacional urbana com a qual são capazes de consideráveis benefícios económicos. Mapa 1. Rota de trânsito migratório entre a cidade de Guadalajara (Jalisco) e a aldeia indígena de Pamatácuaro (Michoacán). A participação nos rituais comunitários significa colaborar em atos simbólicos que apertam a pertença e a emoção coletivo.
Émile Durkheim (2003) admite que os rituais eram modelos sociais, o que reflete a organização de uma nação por intervenção de representações em torno do sagrado. Repetidamente expressavam os princípios da ordem social e funcionavam como elementos de coesão do grupo, expressando uma emoção coletiva.
neste tema migratório de conexão entre abundantes espaços, as festas que tornaram-se rituais de reconstituição comunitária que reafirmam a liga de pessoas que os exercem. São momentos de congregação que estabelecem relações e identificações entre locais e emigrantes e, ao mesmo tempo, servem para que uns e outros tomem algumas posições na mídia social.
Em Pamatácuaro, essas diferenças e conflitos são escenifican mais em alguns ritos que em outros, alguns dos quais são mais propícios pra mostrar as tensões de poder existentes. Pamatácuaro é uma pequena aldeia indígena localizada pela região purépecha, que é do município Dos Reis, no estado de Michoacán. Mapa 2. Estado de Michoacán. Mapa 3. Região privado.
Pamatácuaro é uma população desprovido, que obriga a migrar para procurar algumas oportunidades de existência. A agricultura é de subsistência e as terras são insuficiente férteis e com poucas superfícies cultiváveis. A maioria dos habitantes não têm gado, têm só alguns listradas, salpicadas e galinhas para consumo próprio. Semeia-Se principalmente milho, feijão, abóbora e chilacayote, com safras anuais pra consumo respectivo e de baixa produtividade.