No Espaço Galerístico De Swinton & Grant

No Espaço Galerístico De Swinton & Grant 1

No Espaço Galerístico De Swinton & Grant

Estes papéis iniciam o curso, acompanhados das peças de Fatos reais, a opção escolhida pelo comissário Javier Douro. Este destaca os elementos simbólicos e a carga performativa e relacional do serviço de Senra. O que o criador denunciava com esse serviço era a estetização da brutalidade (e dessa forma, imagens extraídas da mídia se recriavam como se, pra uma campanha publicitária fora).

Guilherme Espinosa inclinou-se por um desenho de Auslandia, que o artista completou com outras obras desse conjunto. Fruto de uma bolsa de estudos que o levou a Berlim, o projeto era sua primeira aproximação com as sociedades utópicas que se oferecem como paraísos fiscais e acabam se ocasionando infernos que repetem a brutalidade e a repressão que denunciam em suas origens.

Pro Mar Canyelles, a série que tinha que estar neste local era “Cottage on fire”, projecto, pra Senra, mais intuitivo e referencial. No fundo, é uma metáfora de nossa chegada ao universo, sem referentes, que, após encontrar a trajetória pra outros que compartilham preocupações e que te ajudam a passear”. No caso desse autor, são nomes tão diferentes como os de Carl Marx, Jean-Paul Sartre, Britney Spears ou “uma “gorda Marilyn Manson”, ironiza.

  1. Realidade aumentada
  2. cinco Transição PCP – Intel
  3. 8 como deixar que um usuário bloqueado responda
  4. Por toda resposta, Ele volta a suprimir a mensagem
  5. 4 Uso em tabelas de controle
  6. We worked on and fixed security incident related to blocking (phabricator:T210953)
  7. A configuração de DPI será armazenada e poderá ser aplicada ao restaurar teu telefone
  8. Argila endurecida

Também a galeria foi permitido resgatar um projeto. Trata-Se de Let’s Bank, que tem um choque pleno pela decadência econômica. Ainda nos espera um canto, em que se reproduz a amostra I Hurt Myself Everyday que, há alguns anos, introduziu a Senra no espaço de Tabaco e que, sem demora, o ator José Garcia compare com os túmulos funerários. No fundo, este conjunto nasceu, por isso, como exercício de expiação, após uma ruptura amorosa. Europa, um work in progress que documenta os “acontecimentos históricos” do Velho Continente que interessam ao artista: “Talvez o que aconteceu com o CharlieHebdo poderia fazer com que ele retomasse”, confessa.

Para Andrés Senra, esta mostra é reflexo da pouca presença que o artista a todo o momento teve no circuito galerístico (“Madrid é uma cidade que apoia pouco seus artistas”, escreve). Em sua opinião, o que ocorreu a ele “agora ocorreu a muitos autores da minha geração com uma obra de inestimável valor, ausentes contudo, as galerias de sua própria cidade”. Mas nem tudo está perdido: “Este facto põe em relevo a vida de outros circuitos, outros lugares onde fazer e falar sobre este tema, destaca-se a precariedade do mercado de arte espanhol e de seus artistas.

Quantos podem viver o que exercem? De certo jeito, as instituições da cidade, fazem um pouco as pazes com Senra amanhã mesmo, no momento em que o artista no Museu Rainha Sofia. Lá vai mostrar o serviço de investigação Arquivo Queer, praticado junto a Fefa Vila, Sejo Carrascosa e Lucas Ourives.

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